MPB4 aderindo as ferramentas de rede social

Há pouco mais de um mês, eu e minha sócia Andréa Thiele, começamos a tomar conta da “second life” do grupo MPB4. O grupo com mais de 40 anos de estrada já tinha um site, mas, que não era devidamente atualizado e embora eles tivessem bastante mídia espontânea gerada por seus fãs (blogs e comunidades no orkut dedicadas), eles queriam retribuir todo esse carinho de uma forma mais objetiva e por isso, sugerimos algumas ações que estreitariam esse contato. Pensamos… por que não tirar proveito das novas (e antigas) ferramentas disponíveis no mercado? Foi o que fizemos. Além das atualizações no site, criamos o twitter , o myspace oficial (aliás, pesadelo é o myspace – o de músicos é difícil de customizar e parece abandonado, agora sabemos o porquê) e o youtube. Também acompanhamos as comunidades no orkut e repassamos todas as informações e recados diretamente ao grupo. Mas o melhor de realizar esse trabalho é ter contato com pessoas tão especiais (Magro, Dalmo, Aquiles e Miltinho) e com o melhor da MPB.

É realmente um grande privilégio.

No site,  além da agenda atualizada e de notícias diversas, você terá acesso ao programa de rádio Vozes Brasileiras do Magro e às colunas semanais sobre música do Aquiles.

Pra finalizar um videozinho da música Pesadelo. Bela.

Minhas impressões sobre o Social Media Brasil

Não sou de agência, não trabalho diretamente com mídias sociais, mas trabalho com internet há 9 anos e sou apaixonada por redes sociais.  Tento me manter por dentro das novidades dessa louca rede.

Sou do tipo que fica  feliz em reencontrar amigos antigos no Orkut. Me sinto próxima, ainda sem estar fisicamente, dos diversos amigos que fiz pela vida e que por um motivo ou outro, ganharam o mundo em busca de aventura.

Além de ralar muito em uma redação arquitetando coisas e da pós em A.I. na FIT, eu estou começando a cuidar da vida online do grupo MPB4 e  esse foi um dos motivos pelo qual eu me inscrevi no Social Media Brasil.

Eu gostei muito do evento. Teve palestrantes excelentes e outros nem tanto. Me incomodei bastante com o último deles, não pela pessoa em si, mas, não achei uma boa escolha pra fechar o evento, pois eu imagino que um evento precisa ser fechado com chave-de-ouro, e não foi isso que aconteceu. Deu uma sensaçãozinha de vazio, estranheza. Eu queria ter ido embora na penúltima, mas vi que era um cara do UOL, me animei e fiquei por isso. Decepção.

Vi muita gente reclamando sobre o evento no Twitter, sobre os palestrantes, sobre o jabá, sobre a internet que não funcionava, etc. etc. etc.. O povinho que gosta de reclamar! Enfim…

Eu não estava lá pra ficar postando em tempo real os erros ou acertos dos palestrantes. Eu estava lá pra ver e ouvi-los. Pra sentir as pessoas ao meu redor. Pra aprender e não para me perder em posts de 140 caracteres.

Eu achei sim que alguns palestrantes exageraram no jabá e que outros subestimaram os seus ouvintes, mas, na platéia do evento, acredito que a grande maioria, não era de experts em mídias sociais e sim, de pessoas interessadas em aprender.  Eu e os meus 4 amigos pelo menos.

O meu investimento valeu a pena. É ótimo ficar imersa em um assunto por dois dias inteiros. A mente fervilha. E o conteúdo vai me ajudar em diversos setores.

As coisas/pessoas mais interessantes na minha opinião foram: Carlos Alexandre Monteiro (que vi por lá, mas, besta que sou não tive coragem de dizer que sou fã, rs), Tecnisa e seu interlocutor Roberto aLoureiro, Fábio Ricotta (rápido e rasteiro), Gustavo Fortes (gostei mesmo foi do case da AE, rs), Marcelo Trípoli, Edney, Wagner Fontoura e Amyris Fernandez, bolos do coffee-break e cadeiras do Teatro Gazeta.

As menos interessantes e até malas foram: pessoas que não paravam de falar durante algumas palestras (pô, o cara não é interessante, mas, deu a cara pra bater e está fazendo palestra pra mais de 600 pessoas, merece respeito); as apresentações sem contraste e principalmente, as pessoas no coffee que faziam questão de andar com o nariz pra cima empurrando e esbarrando nos outros, parecia até a Praça da Sé às seis da tarde (custa pedir licença?).

Ah! Teve um momento vergonha alheia: pra que chamar três cidadãos ao palco e perguntar como salvar o Speedy da Telefônica? Too much.

Parabéns ao Alexandre Formagio pela organização do evento. Pra quem quiser ver as palestras, me parece que estarão disponíveis no site do evento na próxima semana. Fiquem de olho .