O Livreiro e o Skoob, redes sociais pra quem gosta de ler

O assunto do momento são as redes sociais. Todo mundo quer criar uma, todo mundo participa de alguma, a mídia inteira só fala nisso. Cursos e congressos são criados para entender a melhor maneira de utilizá-las e como usá-las para ganhar dinheiro. Eu ainda estou descobrindo a real utilidade de cada uma delas, mas, duas delas me despertaram o interesse. São elas: O Livreiro e o Skoob.

Uma das minhas paixões é a leitura (senão a maior). E essas redes sociais são voltadas pra pessoas como eu, que amam ler e compartilhar impressões sobre suas leituras. As conheci, por acaso, no mesmo dia, e no mesmo dia me cadastrei nas duas.

O Livreiro

Tem uma bela apresentação, conteúdos variados, grandes nomes da literatura como membros e uma grande livraria por trás. Tudo muito bonito e rico, não fosse um detalhe… a usabilidade. Ou melhor, a falta de. E no item principal: que é a busca por livros. Passei praticamente o mesmo tempo nas duas comunidades. Consegui incluir 15 livros na minha estante no O Livreiro, contra 72 no Skoob. É pra se pensar. Embora o visual e o conteúdo do O Livreiro seja mais atrativo, não tenho vontade de incluir mais livros por lá, por exemplo: ao ler uma série de sete livros como Harry Potter, seria interessante poder marcar todos os livros de uma só vez. E estes deveriam aparecer na sua estante. No Livreiro, eu fiz uma busca por autor, no caso a J. K. Rowling, e me apareceu 211 livros, eu escolhi um, ele foi pra uma página do livro, onde eu poderia marcar se já o li, se gostaria de ler, doar, emprestar, etc. Marquei “já li” e pensei em voltar pra busca (pelo botão voltar mesmo) e ao invés de voltar no resultado da busca, voltei para a home. Perdi a busca. Pra adicionar um segundo livro da mesma autora, eu teria que novamente, digitar o nome dela, procurar nos 211 livros divididos de 15 em 15 livros e segue no mesmo procedimento descrito acima. É muito tempo gasto, para um processo que poderia ser muito mais simples… onde estava o arquiteto da informação nesse momento? Claro, que é muito fácil falar, após o produto estar prontinho, formatado pro uso. Mas, acredito que esse é um problema real que deveria ser resolvido com urgência para o sucesso do produto. Vou me ater apenas a esse problema, afinal, não estou aqui pra dar consultoria grátis.

Minha estante no Livreiro

Minha estante no Livreiro

Skoob

A interface é bem clean, bem ao estilo web 2.0 espalhado pela rede, se não surpreende, também não assusta. É muito funcional, a busca é muito boa – ao procurar por um autor ele lista todos os livros, e como é uma rede colaborativa muitos livros estão duplicados, então existe um aviso que o livro está duplicado e que a informação será verificada e corrigida. Ponto pra eles. Da própria lista você já consegue adicionar o livro na sua estante, e no status que desejar. Se quiser mais informações sobre o livro você pode clicar nele, e se quiser voltar pro resultado de busca, é só clicar no “voltar”, que a busca está preservada. É simples. Não é necessário pensar. É isso que o usuário quer. É isso que o usuário precisa.

Minha estante no Skoob

Minha estante no Skoob

Que fique claro. Isto é minha opinião de usuária (embora minha profissão interfira um pouco na opinião). Eu não conheço nenhum dos responsáveis pelas duas redes. Mas, sou louca por livros. E adorei as duas redes. Mas, confesso que se resolver usar de forma mais intensa uma delas, opto pela Skoob, por ser mais funcional. E isso me leva a um ditado que mamãe sempre repete: “Beleza não põe mesa”. Pode ter certeza que usabilidade, sim.

Até o próximo post.

P.s.: Sobre o meu gosto literário falarei num próximo post.

Coluna da Fisio no ar!

Eu precisava de um assunto interessante pra explorar em um trabalho da pós e uma amiga precisava divulgar seu trabalho. Dessa junção surgiu a idéia de criar um blog colaborativo para fisioterapeutas que utilizarão a ferramenta para dar dicas e falar sobre fisioterapia a quem interessar. Aproveitando o conhecimento adquirido com o case MPB4, o projeto se firmou nas seguintes bases: o blog colaborativo, twitter pra divulgação de posts e links interessantes de fisioterapia, o flickr pras galerias de fotos e a comunidade no orkut também voltada pra divulgação  e discussão dos assuntos pautados pelo blog. Tudo isso integrado na plataforma WordPress.

No momento, contamos com duas profissionais blogando e pretendemos em um futuro bem próximo ampliar o número de colaboradores no site.

O trabalho foi feito conjuntamente com Marco Moreira (designer e arquiteto de informação como eu) e Bruno Fernandes  (analista programador).

É um trabalho que foi feito para contemplar a primeira Oficina Integradora do Conhecimento ministrada pela Thaís Campas no curso da FIT, mas, que vai ser continuado e melhorado, tendo como objetivo se tornar um endereço de referência sobre fisioterapia na web.

Obrigada aos colegas pela realização do trabalho e às fisioterapeutas  Dra. Gislaine Zapata e Dra. Luciana Almeida pela importante contribuição nesse pontapé inicial. Nos visite.